Amando coisas, usando pessoas



Há uma frase encontrada em muitos adesivos de carro que diz: “Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho”. Pode parecer um algo inocente, e até coerente, mas no fundo expressa um dos maiores mal-entendidos da história humana. Trata-se da coisificação do amor.
As coisas estão aí para serem usadas, e não amadas. Enquanto que as pessoas deveriam ser amadas, em vez de usadas. Portanto, há aí uma inversão de valores. Esse tipo de amor é completamente antagônico ao tipo de amor apresentado nas Escrituras. Não devemos investir afeição demasiada naquilo que possuímos, posto que tudo isso é passageiro. Somente o amor às pessoas é maior do que a morte, sobrevivendo a ela.
[1]

Pelo fato da alma humana ser eterna, seu amor deve ser devotado a algo igualmente eterno. Razão pela qual o apóstolo João nos alerta: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (...) Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.[2]
Em vez de amar as coisas deste mundo, devemos e podemos usá-las, sem jamais abusar delas,“pois a aparência deste mundo passa”.
[3]
Não devemos usar pessoas para alcançar as coisas que amamos. Devemos, sim, usar as coisas para beneficiar as pessoas que amamos. Como disse John Piper, “dedicar sua vida a confortos e prazeres materiais é como jogar dinheiro pelo ralo. Investir a vida no esforço do amor rende dividendos de amor insuperáveis e intermináveis”. E mais: “Há mais felicidade em amar do que em viver no luxo!”[4] E ele arremata: “Os prazeres mais profundos e satisfatórios que Deus nos dá pela criação são dádivas gratuitas da natureza e de relacionamentos amorosos com pessoas”.[5]
[1] Cantares 8:6
[2] 1 João 2:15,17
[3] 1 Coríntios 7:3
[4] Piper, John, Teologia da Alegria, Sheed Publicações, 2001, p.105
[5] Ibid. p.159

A PECADORA ENCONTRA A GRAÇA DE DEUS




“ Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; àquele, porém, que beber da água que lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” João 4: 13-14

Nós vivemos num mundo sem graça, verdadeiramente desgraçado, ou seja, sem a graça, onde o que predomina é a exploração, o abuso, o roubo, o engano e a busca da vantagem ao próximo. Um mundo que explora o mérito, meritório, portanto.
O sistema de mérito se caracteriza nas relações dos indivíduos onde para eu receber alguma coisa, preciso dar ou ter alguma coisa em troca. Desde criança somos ensinados nesses princípios.
Precisamos fazer alguma coisa pra ganhar em troca. Portanto, quando alguma coisa vem de graça, costuma-se dizer“esta alma que reza”.

QUANDO A GRAÇA DE DEUS NÃO É COMPREENDIDA

No deserto de Samaria, junto à fonte de Jacó, Jesus a graça de Deus tem um encontro com uma pecadora, uma mulher explorada, abusada, maltratada, discriminada, mal amada, que nunca recebera o valor devido, não era reconhecido seus atributos espirituais, e sim corporais.
Por ser infeliz ela fazia muitas mulheres infelizes, adulterava e tomava os maridos de outras mulheres. Portanto, uma ‘des’ graçada. (SEM A GRAÇA)
No encontro que tivera com Jesus a graça de Deus, ela passa a mostrar como estava distante de compreender a importância que tinha para Deus.
Uma mulher que carregava na sua mente as marcas dos preconceitos raciais, sociais e religiosos. “… como sendo tu judeu, pedes de beber a mim que sou samaritana?” (depois que Jesus pede dela água pra beber). A graça de Deus suplanta todos os preconceitos.
Uma mulher cujos pensamentos são os retratos de muitos de nosso tempo, a inversão de sua real necessidade. Buscam a satisfação física, quando na realidade estão precisando realmente e de satisfação espiritual. “ Senhor, dá-me desta água, pra que eu não venha mais aqui.”
Uma visão acomodada das coisas espirituais queria receber da água e não ir buscar mais. Vs 15
O reino de Deus é dinâmico, não é para os acomodados. “ Quem tiver sede venha mim e beba.”
A graça de Deus precisa ser desejada, buscada, ansiada.
Uma mulher frustrada nos múltiplos relacionamentos que tivera, estava cansada de pecar e ser explorada, decepcionada com a vida. “ … Não tenho marido” ( quando foi perguntada por Jesus onde estava seu marido)
Uma mulher sedenta pela graça de Deus em sua vida. “… Onde,
Uma mulher interessada na salvação de sua alma. “ Eu sei, respondeu a mulher que há de vir o Messias, chamado Cristo, quando vier nos anunciará todas as cousas.” Vs 25
A reação do pecador diante da graça de Deus é receber, acreditar na água viva para sua vida. A mulher creu e se arrependeu.
Deixar o cântaro e ir pregar e testemunhar Jesus em Samaria foi uma evidência de que tinha se encontrado e recebido à graça de Deus em sua vida. Vs 28

AS VÁRIAS FERIDAS DA ALMA NA VIDA DA MULHER SAMARITANA

· Preconceito. “ Como sendo tu judeu pode falar comigo que sou samaritana.
· Sentimento de culpa. (“ Não tenho marido” )
· Discriminação. (reconhecida como adúltera e prostituta)
· Solidão. ( Ia buscar água por volta de meio dia )
· Infelicidade. (Por ser infeliz, levava infelicidade a outras pessoas: adultério)
· Ausência de amor paternal ( Por isso buscava nos vários maridos uma segurança, um apoio de um homem; um referencial, uma afirmação)
· Traumas da infância: (Abandonada; maltratada; rejeitada).
· Mal amada. ( não obstante ter vários tipos de relacionamentos, não se sentia amada e nem realizada)
· Uma mulher objeto. (era cobiçada pelos seus atributos corporais)
· Buscava cura de seus males da alma em lugares e pessoas erradas.

AS 7 DIMENSÕES DA GRAÇA DE DEUS


1. A graça de Deus não condena 2 A graça de Deus não a discrimina. 3. A graça de Deus não a violenta. 4. A graça de Deus acolhe. 5. A graça de Deus perdoa. 6. A graça de Deus dignifica. 7. A graça de Deus valoriza.
QUANDO SE TÊM O CORAÇÃO SARADO POR JESUS TEMOS CAPACIDADEDE REALIZAR GRANDES COISAS PARA A GLÓRIA DE DEUS

O primeiro fato altruístico que aprendemos com a mulher Samaritana depois que recebe da água viva é que ela relativisa as coisas materiais e prioriza as coisas de Deus. (deixa o seu cântaro, o vaso de água, e sai a cidade de samaria para anunciar Jesus ) Vs 28 Mt 6:33
O segundo fato dentro do coração daquela mulher é que há um fogo, que a faz correr para falar do Messias. Creio que ela sabia que havia uma única oportunidade, Jesus estava passando e não saberia se ele retornaria novamente.
O terceiro aspecto positivo é que aquela mulher amava os moradores da cidade em que vivia, não obstante as muitas marcas de relacionamentos traumatizantes. (esse amor a fazia falar que o Salvador estava na porta)
Um fato importante que observamos é que o testemunho daquela mulher é carregado de unção, de convencimento, de credibilidade. (os moradores foram até Jesus e testificaram que de fato ele era o Messias esperado)
O impacto de um testemunho de uma pessoa que antes era ferida, machucada, leva uma cidade, centenas e milhares de moradores a encontrar a água viva, serem salvos sarados e limpos.
O que nós aprendemos com isso? É que Deus pode fazer grandes coisas através de uma pessoa que verdadeiramente se entrega de corpo e alma ao seu reino e sua causa.
Aprendemos outras coisas no ensino da mulher de Samaria: não importa como se encontra as condições do vaso a ser usado, o que ele precisa é de água viva, para ser restaurado, limpo, purificado. O vaso não é mais importante, desde que ele carregue a água viva.
Por que o testemunho dessa mulher fala até hoje? Por que ela não é diferente de mim e de você. Era uma pecadora necessitada de cura e de libertação, precisava de água viva que sai do trono de Deus.
Mas também ela com seu coração sarado por Deus nos ensinam que devemos nos preocupar em testemunhar das bênçãos recebidas. Falar para os moradores de nossa cidade que Jesus está à porta, e que precisamos sair ao encontro dele, para sermos salvos.















Palavra Que Transforma





Questões polêmicas existem para todos os lados. Mesmo em comunidades cristãs, sempre surge alguma divergência, seja por doutrinas ou por costumes adotados na comunidade. Eu vivo isso constantemente, é posso lhes dizer com propriedade que há momentos em que o melhor é desviar-se de algumas questões.

Desviar-se, entretanto, não é fazer vista grossa a situações que realmente precisam de ajustes. Uma heresia não confrontada pode destruir uma comunidade. Um mau testemunho de agum cristão, não corrigido, pode destruir a imagem da comunidade.

Ore a Deus, espere o momento oportuno, seja honesto quando for falar. Trocar farpas e gritar não resolverá nada. Mas uma conversa franca, regada com o amor de Deus e temperado com a Palavra pode desfazer qualquer questão.




Provérbios 18:21 - ¶ A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto. 

Você tem em mãos uma perigosa arma chamada "língua". Esta pequena fagulha pode incendiar comunidades, vidas, famílias, causando destruição sem fim. Em minha congregação, eu procuro sempre alertar sobre os perigos de falar demais e/ou passar para frente alguma informação que comprometa um irmão em Cristo.

Use o seu falar para abençoar. Nós não temos a benção (somente Deus pode abençoar o homem), mas podemos, em Cristo, ser uma benção na vida das pessoas. Elogie os acertos do seu irmão! Fale bem dele para as pessoas! Glorifique a Deus abertamente quando ele estiver servindo ao Senhor e a Igreja. Fale com ele, com temor e respeito, naquilo que Ele deve melhorar.

Consagre sua língua para a glória de Deus!

"O fácil se faz logo, o difícil demora um pouco, o impossível entrega nas mãos de Deus, porque para Ele tudo é possível..."

“…Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1.6




Se durante o dia há fúria e tempestade ao nosso redor, e o inimigo tenta de todas as maneiras nos derrubar, sabemos que estamos seguros em Jesus, e a partir dessa segurança temos a capacidade de reagir. Este é justamente o nosso combate da fé, que pratiquemos o que dizemos crer. Em compensação, só somos capazes disso se, pela manhã, no silêncio, tivermos tido um encontro com o vencedor Jesus Cristo. Em outras palavras: aquele que quer ser vitorioso no dia-a-dia, este deve ter tido um encontro com o Vencedor. Ele dá o querer e também o executar; Ele pode o que nós não podemos pela própria força. “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” E quando falhamos, precisamos desanimar? Não! Aquele que confessa ao Senhor suas falhas e sua incapacidade, e se humilha, este pode contar com o perdão que é dado pelo precioso sangue de Jesus. Mas a renúncia é uma astúcia do inimigo, ao qual devemos resistir. Jesus Cristo é o Autor e Consumador da nossa fé, e Ele também há de completar a boa obra que começou em nós.

Se Você Tivesse Sido Noé...






Noé brilhou como um farol numa sociedade de trevas. As condições morais dos seus dias haviam deteriorado ao ponto em que Deus determinou inundar o mundo inteiro. Assim, ele selecionou Noé para construir um barco para preservação da vida na terra, e para pregar ao povo a respeito do julgamento devastador que estava se aproximando (2 Pedro 2:5). O Novo Testamento elogia Noé como um modelo de fé e justiça (Hebreus 11:7). Se você tivesse sido Noé, você teria...
Achado graça?
Se você tivesse sido Noé, você teria achado graça diante de Deus? "Porém Noé achou graça diante do SENHOR" (Gênesis 6:8). Isto significa que Deus se agradava dele, o que é, por si só, um pensamento admirável. Deus é tão santo que é difícil imaginar que homens pudessem realmente viver de tal modo a dar-lhe prazer. Mas Noé o fez, e nós também podemos. Como? "Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus" (Gênesis 6:9). Noé era fiel a Deus e vivia como Deus gostava que ele vivesse. E, é notável que Noé vivia numa época de muita impiedade. "Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração.... A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência" (Gênesis 6:5, 11). É possível viver fielmente diante de Deus no meio da impiedade e do mal. De fato, se queremos agradar a Deus, precisaremos fazer isso, porque a vida de um servo fiel de Deus é usualmente solitária. São exigidas concentração e disciplina para nadarmos contra a corrente. Você teria andado com Deus? Se você tivesse sido Noé, com o mundo inteiro corrompido, você teria achado graça diante de Deus?

Feito como Deus mandou?
Deus mandou que Noé construísse um barco e lhe disse as dimensões, o material e muitos detalhes sobre as partes essenciais dele. Noé, por seu lado, obedeceu exatamente. "Assim fez Noé, consoante a tudo o que Deus lhe ordenara.... E tudo fez Noé, segundo o SENHOR lhe ordenara" (Gênesis 6:22; 7:5). Você teria feito justamente como Deus havia mandado, se você tivesse sido Noé? Não responda um sim rápido, pense sobre a tarefa que Deus deu a Noé. Não era trabalho fácil. O barco era enorme, tendo capacidade para cerca de 569 baús rodoviários. Noé tinha que obter os materiais, construir o barco e, então, calefetar a coisa toda com betume. Deus nunca pede o impossível e Noé foi capaz de fazer o trabalho, mas era uma tarefa desafiadora. O Senhor não tem planos de desconto para seus servos. Teria sido fácil para Noé ter-se desculpado da ordem do Senhor porque o trabalho era difícil. Em vez disso, ele obedeceu.
Noé não seguiu o plano do Senhor apenas de modo geral. Ele fez tudo o que Deus lhe disse para fazer. Teríamos nós seguido à risca a planta da construção? Teríamos pensado que ele estava sendo muito exato e feito pouco das especificações de Deus, dizendo que não era tão importante a maneira como o barco seria construído? Não teríamos achado alguma "idéia melhor", digamos, botes separados para os elefantes (viver durante um ano num barco com um elefante não parece ser muito atraente, não é?) É fácil contentar-nos com seguir vagamente as ordens de Deus e simplesmente dar uma olhada em seu desenho. O homem que agrada a Deus é cuidadoso em sua obediência.
Noé fez tudo o que Deus havia dito ainda que não parecesse razoável. Algumas pessoas sugerem, baseado em Gênesis 2:6, que poderia nunca ter chovido antes disto. Isto é uma opinião sem provas, mas é certo que nunca havia tido antes um dilúvio universal. Era um período de tempo ordinário (Mateus 24:37-39), sem nenhum sinal da destruição iminente. Certamente, a imensa maioria das pessoas pensava que o projeto de Noé era uma tolice. Mas Noé obedeceu a Deus. Às vezes discordamos do Senhor e pensamos que nossas idéias são melhores do que as dele. Se você tivesse sido Noé, e se Deus lhe tivesse mandado construir um enorme barco, você teria obedecido?

Continuado pregando?
Noé era um pregador de justiça (2 Pedro 2:5). Parece provável que ele tivesse 120 anos para pregar (Gênesis 6:3). Mas apenas oito pessoas decidiram entrar na arca (Noé, sua esposa, seus três filhos e suas noras). Com tão pobre resultado, poderíamos ter sido tentados a deixar de pregar. Noé, evidentemente, não deixou. Deus quer que sua palavra seja pregada, independente da resposta. Muitos dos servos de Deus têm pregado sem ver muito, talvez nenhum, efeito. Isaías foi mandado pregar ao povo que não queria ouvir até que Deus veio e destruiu suas cidades (Isaías 6:9-11). Jeremias sentiu-se frustrado porque aqueles a quem ele pregava não prestavam atenção na sua mensagem (Jeremias 6:10-11). Ezequiel pregou para povo de coração endurecido que ele sabia que era improvável que correspondesse (Ezequiel 2:3-5). Mas Deus queria que esses homens pregassem sua palavra apesar da resposta negativa. Ele queria que Noé pregasse, e ele pregou. Precisamos analisar os 'resultados' da obra de Noé e pensar que ele fracassou, mas Noé não fracassou. Ainda que somente membros de sua família imediata responderam, Noé foi fiel honrando a Deus ao proclamar sua mensagem.
É duro ser diferente. Gostamos de estar com a maioria, sentimo-nos mais seguros e confortáveis. Mas, quando estamos com o Senhor, estamos em maioria, porque o Senhor é a maioria, não importa quantos estejam com ele. "Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31). Ficar só exige coragem, confiança no Senhor, e obstinada determinação. Noé tinha estas qualidades; nós temos? Teríamos continuado a pregar quando ninguém estava ouvindo?

Entrado na arca?

Noé poderia ter dado muitas desculpas para não entrar na arca no tempo indicado por Deus. Ele poderia ter dito que era inconveniente, embaraçoso ou que ele não estava pronto. Mas Noé não o fez. Ele entrou na arca e o Senhor fechou a porta. Deus decidiu salvar aqueles que tinham entrado na arca antes que a porta fosse fechada. Depois que começou a chover muito forte, se Noé tivesse aberto uma janela ou porta, ele poderia provavelmente ter recebido uma grande multidão querendo entrar, mas esse não era o plano de Deus. Noé poderia ter argumentado que eles eram honestos e sinceros e que certamente o Senhor queria salvá-los. Mas Noé não tentou alterar o plano de Deus de salvação. Hoje em dia os homens freqüentemente começam a duvidar do que Deus disse sobre aqueles que Ele escolheu e tentam mudar as condições para que as pessoas achem mais fácil entrar nas bênçãos de Deus. Mas a vontade do Senhor não está sujeita a nossa modificação ou crítica. O caminho é estreito, muitos são excluídos (Mateus 7:13-14; Lucas 13:2-30). Quando a porta da salvação for fechada, será muito tarde (Mateus 25:1-13). Nós mesmos teríamos entrado na arca? Teríamos tentado salvar outros mesmo depois que Deus tivesse fechado a porta?

Que todos possa pansar nisso...nos dias de hoje o q Deus tem colocado pra gente fazer???
Qual o barco que Deus que de cada um de nós???
Barco???
Ou seja qual o plano de Deus para as nossas vidas...nós temos feito a vontade Dele...ou temos levado as coisas do jeito que achamos melhor????
Não esqueçam Nóe foi vitorioso mais antes de ser vitoriosos ele ouviu e cumpriu o que Deus tinha mandado ele faze exatamente igual até em medida do barco...Que Deus possa nós abençoar cada dia mais tudo pra gloria de Deus...Amém




VOCÊ FOI FORMADO PARA FAZER PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS








“Deus que cria e sustenta todas as coisas... Deus fez tudo isso... a fim de que muitos, isto é, os seus filhos tomassem parte na glória de Jesus”. (Hebreus 2.10 - NTLH).

Deus queria uma família. É por isso que estamos aqui. Ele queria filhos. A Bíblia diz que Deus planejou todo o universo para que pudéssemos nascer, para compartilhar sua glória, para que fôssemos parte de sua família. Veja o próximo versículo:

“Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo”. (Hebreus 2.11).

A Bíblia trata da história de como Deus está formando uma família. Esse é o grande assunto da Bíblia.

“Amem os irmãos”. (1 Pedro 2.17b)

O segundo propósito para minha vida é fazer parte da família de Deus. Você vai passar muito mais tempo com sua família espiritual do que com sua família física. Deus quer que você aprenda a amá-los.

Agora, por que Ele quer que aprendamos a amar essa família? Primeiro, isso nos torna mais parecidos com Deus. Segundo, porque Deus é amor. Terceiro, é um treino para a eternidade.

“Comunhão”. Essa é a palavra que a Bíblia usa para descrever o amor de uns para com os outros. “Comunhão é amar a família de Deus”.

“Quem ama a Deus, ame também seu irmão”. (1 João 4.21 - NVI).
Temos que amar os outros cristãos. Agora, como você faz isso? Bem, felizmente, a Bíblia nos dá instruções bem definidas. Paulo escreve.

“Escrevo-lhe estas coisas [para que] saiba como viver na família de Deus. Essa família é a igreja”. (1 Timóteo 3.14.15 – NCV).

A igreja é uma família. Não é um prédio, não é uma instituição, não é uma organização, não é um clube. É uma família. Muitas pessoas dizem: “Bem, vou à igreja”, como se a igreja fosse um lugar para ir. Isso não está correto. A igreja não é um lugar, mas é uma família à qual você pertence. Vamos ver isso.


“Escolher a quem pertencer”. Esse é o nível básico.

“Agora vocês são cidadãos que pertencem ao povo de Deus e são membros da família dele”. (Efésios 2.19 - NTLH).


Mistérios de Deus em minha vida...
















Hoje tive que escrever algo que Deus tem feito em minha vida ando passando lutas,provações...mais sempre tenho auqle versiculo na minha vida "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus".Hoje o Sr. Jesus me trouxe uma alegria de muito tempo a trás mesmo que provisoriamente tem me feito um bem que só provém de Deus...seja o que for agradeço a Jesus por tudo que tem feito e pelo o que ele há de fazer...espero o que tem me alegrado no Sr continue me alegrando e que isso seja cada dia mais benção em minha vida.Tenho provado hoje dia 11/11/2009 ás 02:16 hs da manha uma alegria que a muito tempo tinha sumido da minha vida mais nem por isso deixei de louvar a Deus por tudo afinal "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...".
Acabei de receber um versiculo que vem de encontro com o que Deus tem feito...

"Se trabalhamos e lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo,o Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem"( 2 Timotéo 4-10)

Muito obrigado Sr por mais uma vez me surpreender em ti lovado seja o teu nome pra sempre..

Isso que eu deixo pra vcs no dia de hoje...mesmo na dificuldade que possamos continuar trabalhando e lutando em Cristo Jesus pois Ele e o autor de nossas vidas...oro para que isso seja uma realidade em suas vidas também Deus abençõe a todos AMEM.

Missionária Lana Holder desabafa


A Igreja Evangélica foi sacudida por um escândalo envolvendo a missionária pernambucana Lana Holder, 29 anos. Ligada ao ministério da World Revival Church - Igreja do Avivamento Mundial, nos Estados Unidos, Presidida pelo Pr. Ouriel de Jesus, a igreja freqüentada por brasileiros que vivem na região, Lana teve um caso homossexual com a dirigente do louvor daquela comunidade.
Logo, o tititi e a boataria correram soltos. Dizia-se que ela fora presa e deportada, após ser surpreendida pelo marido com a parceira dentro de um carro.
A coisa teria chegado ao ponto de ela ter levado uma surra do marido....

O episódio só tomou tal proporção devido à ausência de informações e, claro, à popularidade de Lana no segmento pentecostal. Pregadora itinerante, ela ficou famosa ao percorrer igrejas, no Brasil e no exterior, contando seu testemunho de conversão que inclui, justamente, a libertação de uma vida promíscua, marcada pelo uso de drogas e pelo homossexualismo.

Confira a entrevista concedida ao repórter Marcelo Dutra da revista Eclésia feita por telefone de sua casa em Boston:

ECLÉSIA - A senhora realmente deixou de ser homossexual quando aceitou a Cristo?
LANA - Eu fui curada por Jesus e não tenho dúvidas quanto a isso. Fico triste quando vejo gente por aí dizendo: “A Lana caiu porque não era liberta de verdade”. Isso é coisa de quem não conhece a Bíblia. As Escrituras narram que vários personagens que viviam segundo os desígnios do Senhor caíram - isso é do homem. Vemos gente que saiu do adultério voltar a adulterar; alcoólatras libertos que um dia caem e tomam a beber. A pessoa que tem um passado negro como o meu está sempre sujeita e suscetível a uma queda.

Na época de sua conversão, a senhora submeteu-se a alguma terapia espiritual para suprimir suas inclinações homossexuais?
Não me submeti a nenhum trabalho específico voltado para essa área. Eu me converti na Assembléia de Deus e lá eles não têm esse tipo de atendimento.

Na sua opinião, como a Igreja brasileira trata a homossexualidade?
Esse é um problema que não é tratado de frente nas igrejas. Tanto que quase ninguém conta para seu pastor quando tem uma inclinação homossexual. Acho realmente que é um problema não tratar disso com mais seriedade.

A senhora teve algum outro caso homossexual depois de sua conversão?
Não, de forma alguma. Tive, quando nova convertida, problemas, desejos, provações, mas não caí em tentação. Nessa época, eu não tinha ministério.

A Igreja é mais radical quando o pecado atinge a área sexual?
Sem dúvida. Os pecados da área sexual são tratados pelas igrejas de maneira muito mais severa. Um irmão ou pastor que rouba o dinheiro da tesouraria e que administra a verba ao seu bel-prazer, ou aquele que difama os outros, por exemplo, é visto como um “pecador normal” - às vezes, nem são observados. Não é o que acontece com quem comete erros sexuais. Há uma fixação da Igreja por essa área.

Por que?
É simples - a Igreja, principalmente a brasileira, está mais doente que o mundo. Sabe por quê? Porque ela conhece a verdade mas age como se não a conhecesse. A Igreja conhece a graça de Deus, mas a despreza. Só para você ter uma idéia: quando eu caí em pecado, estava nos Estados Unidos. Voltei para o Brasil na tentativa de me afastar da outra mulher e de restaurar meu ministério. Mas vários pastores da América ligaram para o Brasil para relatar o que acontecera. Quando você está bem, é respeitado. Mas quando se está à beira do precipício, algumas pessoas que estão dentro da Casa de Deus não socorrem. Empurram.

Ao longo de seu ministério, a senhora tomou conhecimento de homossexuais, homens ou mulheres, que vivem dentro das igrejas sem resolver esta situação?
Só não posso te falar que em todas as igrejas encontrei pessoas assim porque não quero mentir. Mas sem medo de errar, em 90% das igrejas existem pessoas com problemas relacionados ao homossexualismo. Sempre que eu dava meu testemunho, as pessoas me procuravam para contar seu drama e pedir conselhos. Elas se abriam comigo — mas não faziam o mesmo com seus pastores, pois tinham muito medo. Eles diziam que não confiavam em ninguém. Então, eu falava para eles tomarem como exemplo o milagre que Deus fez na minha vida e que abandonassem o pecado.

O que de fato aconteceu com a senhora neste caso?
Eu me apaixonei por uma mulher, fui tentada e caí em pecado. Houve um envolvimento sentimental muito forte que, infelizmente, mexeu com meu passado de homossexualismo. Mas fico triste quando alguém diz que eu nunca mudei de fato e que enganava as igrejas. Isso é mentira. Jesus realmente me libertou de uma gaiola até há alguns meses, mas eu fui presa lá de novo.

Se voltou ao Brasil para restaurar sua vida, por que, então, está vivendo agora nos EUA? Porque eu preciso juntar dinheiro suficiente para quitar uma divida que ultrapassa os R$ 100 mil. Trabalhando no Brasil, eu jamais conseguiria pagar tudo isso.

E como a senhora está se mantendo? Aqui nos EUA, já trabalhei como pintora de paredes. Agora, no inverno tenho trabalhado como entregadora de pizzas. Uso meu carro para isso. Trabalho 11 horas por dia, seis dias por semana e chego em casa por volta das 22h, todo dia. Eu divido um apartamento com meu filho e duas brasileiras que não são evangélicas. O aluguel aqui é muito caro.

Qual a origem de tamanho prejuízo?
Muitas pessoas que haviam comprado meu material para vender nas igrejas sustaram os cheques, assim que o escândalo estourou.

Quais foram os pastores que lhe deram calote?
Não gostaria de citar nomes. São pastores de grandes igrejas e de igrejas da periferia, também.

Mas o que aconteceu com todos os recursos arrecadados pela venda de suas fitas e vídeos durante tanto tempo?
Meu ex-marido cuidava disso para mim. Ele administrava toda essa questão de dinheiro. Eu mesmo nem sei ao certo quanto arrecadava com a venda dos produtos. Só sei que agora devo e muito.

Se o trabalho que fazia era ministerial, por que cobrar ofertas? Não seria mais legítimo viver unicamente pela fé, como se diz?
Eu não cobrava ofertas até o fim do meu segundo ano de ministério. No início, eu acreditava que as igrejas tinham essa visão, mas depois percebi que não era bem assim. Havia ocasiões em que os pastores não me ofereciam nada além de tapinhas nas costas. E eu tinha que sustentar minha família. Mas nunca perguntava à igreja o quanto ela podia me dar. Mais tarde, o ministério tomou-se uma máquina de dinheiro e esse foi um dos motivos que fizeram com que eu perdesse o alvo.

Então, a senhora virou uma pregadora profissional?
As cobranças e exigências eram enormes. Eu tinha que pregar todo dia, já que estava preocupada em pagar dívidas e investimentos. O alvo espiritual era outro, mas eu não consegui segurar a situação — quando me dava conta, tinha que cumprir essa agenda, não só pelo dever de ministério, mas por causa de contas a pagar, funcionários etc. Depois que eu caí em pecado, justamente quando estava no auge do meu ministério, vários pastores disseram que eu seria muito burra se assumisse meu erro diante de todos. Houve quem me aconselhasse a negar tudo e continuar pregando. Mas como eu poderia mentir? O período mais difícil que passei em toda a minha vida foram os meses em que pregava algo de púlpito que eu não estava vivendo pessoalmente.

Em algum momento de seu ministério, a senhora sentiu-se usada pelos pastores?
Não vou usar esse termo “usada”. Acho que o que acontece no Brasil, e isso não se vê no resto do mundo, é que 90% dos pastores que conheci não têm consciência plena do que é ministério missionário. Mas a maioria acredita que, se você é missionário, tem que passar necessidade, tem que viver na prova. Não existe uma visão contemporânea do ministério missionário. De cada dez igrejas em que eu pregava, em apenas uma eu era abençoada com uma oferta de amor. Embora meu sustento e o de minha família viesse dessa ajuda das igrejas, eu jamais estipulei um valor para pregar neste ou naquele lugar. Muita gente diz que o dinheiro e a fama me subiram à cabeça. E tem outra coisa - sempre que eu era convidada para ir a alguma igreja, pedia que a congregação pagasse também a passagem do meu marido, para que ele me acompanhasse sempre. Como esposa, eu não queria ficar longe dele muito tempo. E muitas vezes pagava do meu próprio bolso, tirava da minha oferta para poder levá-lo.

Seu casamento foi influenciado por pressões da igreja, como uma forma de provar que não era mais lésbica?
Não, de forma alguma. Eu me casei porque quis.

E por que seu casamento naufragou?
Nós não conseguimos resolver as coisas de uma maneira melhor por causa dos vários compromissos que eu tinha com o ministério. Meu casamento foi abaixo também por causa disso. Meu ritmo de vida era alucinante, chegava a pregar três vezes ao dia em locais diferentes. Havia também as viagens. Isso proporcionou que a gente se afastasse. Nós passamos por graves crises em nosso casamento, principalmente na área sexual. Chegamos a ficar quase um ano sem manter relações sexuais. Dá para acreditar? Eu cheguei a cobrar do meu marido um compromisso sexual comigo. Dizia para ele que, devido ao meu passado, eu tinha que ser plenamente saciada por um homem nesta área. Mas nada mudava. Ele só me dizia que eu não podia deixar de pensar no ministério. Nosso casamento não tinha mais jeito.

Vocês já estão divorciados?
Ainda não, pois estamos sem dinheiro. Mas vamos usar um serviço social americano para resolver essa questão o mais rápido possível. Meu sonho neste momento, mais do que voltar a ter algum ministério, é ter uma família. Peço a Deus um marido. Um homem que realmente me faça feliz e me dê pelo menos mais dois ou três filhos.

Após a divulgação do escândalo, alguns dos setores que antes a solicitavam têm apoiado a senhora?
Não, ninguém me procurou. A única pessoa que realmente tenta me apoiar - aliás, eu me emociono pela maneira como faz isso — é meu pastor [Manoel Antonio Ribeiro, da Assembléia de Deus do Monte, no Rio de Janeiro]. E olha que nós sequer nos falamos depois de tudo que me aconteceu. Eu tento poupá-lo do constrangimento. Mas aquele é um servo de Deus, um homem de bem. Para não ser injusta, a pastora Zilmar, esposa do pastor Jabes de Alencar [líder da Assembléia de Deus do Bom Retiro, igreja paulistana], foi me visitar em São Paulo, assim que soube que eu tinha caído em pecado. Ela veio em nome da igreja e ofereceu ajuda para o que eu estivesse precisando. Levaram até uma cesta básica para mim.

O que mudou no tratamento recebido pela senhora nas igrejas, antes e depois de sua queda?
Eu sempre tive a graça de Deus na minha vida. Onde eu chegava, independente de local, era recebida com carinho. Isso é interessante, porque por mais que existam pessoas que saíram do homossexualismo, poucas têm coragem de dizer por causa do preconceito, do medo de ser apontada, criticada. Mas eu me expus e meu passado nunca pesou para mim quando entrava na casa dos pastores, por exemplo. Sempre fui tratada com respeito e até hoje muitos crentes me perguntam como estou, se estou em dificuldades, quando por acaso esbarro com algum deles pela rua. Eu acreditava que receberia apoio espiritual dos grandes pastores, dos grandes homens de Deus que sempre estavam perto de mim, mas foi o povo, os irmãos das igrejas que me apoiaram e têm demonstrado amor por mim.

A senhora saiu do Brasil dizendo que recebeu um chamado missionário. Quanto a Igreja de Boston lhe pagava?
Nós nunca falamos numa verba fixa. O convite aconteceu, mas acabou não se concretizando por causa da minha queda. Ou seja, eu nunca fui missionária daquele ministério. No início de 2003, eu recebi a proposta de uma igreja americana para ir morai nos EUA, já que eu estava viajando sempre para lá. Eu disse isso ao pastor Ouriel de Jesus, que imediatamente me fez uma proposta para ficar como missionária de sua igreja. Eu iria ficar pregando nas dezenas de igrejas dele no mundo inteiro e venderia meus produtos, mas não ganharia uma oferta fixa. Mas logo depois tudo aconteceu e achei que a proximidade com a mulher com quem tive o caso seria muito pior para mim.

Qual foi a postura do pastor Ouriel diante do escândalo?
No dia em que eu sentei com o pastor Ouriel para confessar o meu pecado, ele falou que, diante do ocorrido, não poderia cumprir o que havia sido combinado. Ele disse que iria nos ajudar até que superássemos o problema. Até me aconselhou a voltar para o Brasil e a me submeter à disciplina de meu pastor. Quanto à outra pessoa envolvida, o próprio Ouriel a disciplinou.

E quanto à outra mulher - a senhora nunca mais a viu?
Não temos mais contato algum. Ela é proibida pela igreja de falar comigo, mesmo que nos víssemos na rua. Não é possível qualquer tipo de aproximação. Além disso, o marido dela não superou a crise e mantém uma mágoa muito grande de mim.

Quais são seus planos, agora?
Gosto das igrejas daqui. Embora eu passe um momento de cobrança, as pessoas me perguntam quando vou voltar. Dizem que sentem saudades de me ver diante do púlpito, pregando... Conversei com vários pastores aqui que dizem o mesmo. Mas eu não posso voltar só para matar a saudade das pessoas. Eu não deixei de ser crente, mas não posso pregar o que não vivo. Portanto, não sei quando e nem mesmo se voltarei a pregar.

Como a senhora define a sua situação espiritual?
Eu me lembro de que, quando aceitei a Cristo, não conseguia mais deixar de falar de Deus. Até hoje o Senhor me dá mensagens. Você acredita? Mas é verdade. Não consigo viver sem pregar. Eu gosto, está no meu sangue. Sei que nasci para pregar. Mas eu não sei o que o Senhor vai fazer comigo ou como vai me usar no futuro. Hoje, não sei se vou ou não voltar ao ministério — só posso dizer que estou em processo de restauração e creio que Deus tem algo maravilhoso preparado para mim. Sei que estou em pecado, mas sei também que Jesus me ama e estou trabalhando minha restauração. Não quero ir para o inferno!

©2007 '' Por Elke di Barros